segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Cá estamos nós novamente na época festiva mais desejada ... Parece que foi ontem que entrámos no ano 2009, e afinal já fizemos o nosso típico jantar de natal, que de resto correu maravilhosamente bem, com a presença de um grande amigo que nos veio visitar, e que com ele trouxe um pouquinho de outra pessoa que tanta falta nos faz, que saudade...
Prestes a entrar no novo ano, e não querendo fazer grandes balanços de como correu 2009, houve algumas mudanças importantes, mas posso dizer que todas muito positivas ... há que aproveitar o que a vida nos dá, ao máximo, porque tudo passa demasiado depressa para desperdiçar-mos tempo com lamúrias (atitude típica de qualquer português que se preze!).
De resto, desejo a todos um bom natal e que o ano 2010 vos traga tudo de bom!
DaCosta

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

O que é aquilo?... um pássaro?... um avião?... Não. É mesmo o fim das férias. Seca...

Já me sinto stressado! Começo a vislumbrar, assim a espreitar por detrás do fim de semana, a primeira semana de trabalho após as férias, e já me comunicaram que a pasta de trabalho acumulada durante as férias é extremamente obesa.

Invarialvelmente, tenho a sensação que não aproveitei bem as férias, que devia ter feito algo de diferente, para variar um pouco...
Mas não,... em tempos de crise ainda se torna mais complicado.
Estive sempre por Lisboa, salvo no último fim de semana, em que fiz uma pequena viagem espiritual em busca do meu ser interior, que vai para cima de um tempão que não encontro e não me consigo recordar onde o deixei. Que cabeça no ar...

Seja como for, desloquei-me para o interior do país em direcção à terra dos meus pais, na companhia dos mesmos.
Foi interessantíssimo do ponto de vista científico, uma vez que é um sitio de grande relevo cultural.
Senão, vejamos...
Tem uma grande relevância geográfica, uma vez que fica no fim do mundo, mesmo, mesmo por trás do sol posto.
Também tem alguma importância a nível meteorológico, visto que é ali que o vento faz a curva.
E é um local com uma enorme influência na religião, uma vez que fica no cú de Judas, curiosamente o mesmo sítio onde o mesmo perdeu as botas... agora o que ele andava a fazer por ali com as botas enfiadas no dito,... não faço a menor ideia e provavelmente é um daqueles mistérios que assim devem permanecer... é verdade, fica logo ali, pertinho, pertinho de Santa C*** do Assobio, para lá do Falo Mais Velho.
LOL.

Talvez esteja a exagerar um pouco, aquilo não é assim tão mau...
mas por pouco,... por muito pouco!

Seja como for, onde quer que o meu ser interior esteja, não é ali.
Tenho de continuar à procura, entretanto pode ser que me lembre onde o deixei...

DuVall DuForno

RECEPÇÃO AO CALOIRO

Há muito tempo que não escrevia no blog, e agora, com as férias mesmo, mesmo no fim, chego cá e o que descubro?!
Há outra pessoa a escrever no blog,...
o descaramento,...
PIOR...
a escrever bem...
estou que nem posso...
de felicidade, claro, agora já tenho companhia nesta vida "blogueira", lol.
(Finalmente alguém a escrever artigos decentes e interessantes, para diluir a enorme quantidade de parvoíces que os meus dedos digitam nestas páginas virtuais)
Ora seja muito bem aparecida!

DuVall DuForno

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Por cá novamente ...

Pois é, cá estou eu novamente a escrever-vos, parece que realmente lhe tomei o gosto ;-)
Uma vez que estamos quase a iniciar a nova época futebolística 2009/2010, e andamos todos entusiasmados e esperançados que seja desta que finalmente iremos ter um campeonato mais competitivo ... decidi homenagear não o futebol, desporto aliás que gosto verdadeiramente de ver, mas sim todos os outros atletas que nos esquecemos e que tantas alegrias já deram a Portugal.
Hoje, dia 12 de Agosto de 2009, faz precisamente 25 anos que o grande atleta Carlos Lopes venceu a medalha de ouro na maratona dos jogos olímpicos, em Los Angeles.
Depois dele, em 1988, tivemos o enorme prazer de sentir novamente aquele calafrio pelo corpo quando um português faz soar o nosso hino no pódio, e logo no primeiro lugar. A pequena/grande Rosa Mota venceu a medalha de ouro na maratona, dos jogos olímpicos de Seul.
No ano de 1996, a atleta Fernanda Ribeiro deu-nos mais uma alegria, ao ganhar a medalha de ouro no jogos olímpicos de Atlanta.
Em 2008, a dupla Álvaro Marinho/Miguel Nunes venceram a medalha de prata na classe 470, em vela. E no mesmo ano, quem não se lembra das lágrimas de felicidade do jovem atleta Nelson Évora ao ganhar a medalha de ouro nos jogos olímpicos em Pequim. Temos ainda a também jovem atleta Vanessa Fernandes detentora de vários títulos, como campeã da europa e do mundo em triatlo e duatlo, para além da medalha de prata nos jogos olímpicos de Pequim. Estes são apenas alguns exemplos de grandes atletas portugueses e que demonstra que portugal não é só futebol, temos mais, muito mais ...
DaCosta

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Nada de novo...

Após muita insistência, e tal como prometi, aqui estou eu a escrever o meu primeiro post "by myself".
Confesso que não tenho a veia artística e o humor refinado do meu querido amigo DoVale, para não falar que não tenho muito para contar. Ao contrário, de algumas pessoas que tenho o privilégio de conhecer, não tenho aventuras mirabolantes para contar, nem tenho humor suficiente para brincar com determinadas situações, com que deparamos diariamente.
Posso dizer-vos que ainda me encontro a trabalhar ... dentro do que me é possível, isto porque estamos em pleno mês de Agosto, e como todos nós sabemos o nosso país pára ... os telefones tocam incessantemente e ninguém atende e quando atendem, respondem-nos que o responsável não se encontra, temos prazos para cumprir mas ninguém está disponível para nos darem as informações necessárias ... esta é a sina de quem trabalha no mês de Agosto. Depois temos o outro lado, em consequência de tudo isso, estamos no trabalho, cumprimos o horário, mas limitamo-nos a fazer apenas e só isso, uma vez que o que há para fazer, não conseguimos... E assim se passa dia após dia, contando as horas, os minutos, os segundos para podermos ir embora e resistirmos a cortar os pulsos.
Antes de me despedir, tenho que desejar as maiores felicidades e uma boa viagem a uma amiga que vai concretizar um dos seus sonhos, espero que tudo corra pelo melhor.
Vamos ver se é desta que tomo o gosto pela escrita e começo a escrever-vos com mais regularidade ;-)
DaCosta

sexta-feira, 12 de junho de 2009

Blues Laborais

Há que elogiar o pessoal que anda por aí a fazer as letras para as músicas actuais…
A profundidade… O sentimento… A maneira como escrevem coisas sem sentido e fazem dinheiro com isso, também quero aprender…
Quem é que lhes compra as letras?
No outro dia estava no trabalho quando na rádio passou uma música…mas…

Antes de mais, penso que é melhor explicar, que no meu trabalho, eu não tenho direito a escolher a música. Eu trabalho numa sala rodeado por oito mulheres, o que em termos de selecção musical, para alguém que como eu aprecia rock e metal, é o inferno.
E não posso usar headphones.

Durante todo o dia tenho de ouvir André Sardet, Paulo Gonzo, Alejandro Sanz, Jason Mraz, Anastasia, Mika, etc.
Na verdade essas músicas não são assim tão más quanto isso, eu sou capaz de as ouvir… pelo menos uma vez por mês…
Agora, quando chegamos ao extremo de ouvir as mesmas músicas três a quatro vezes por dia… tenho vontade de bater com a cabeça na parede até a dor parar.
E nem sequer vou comentar a “Abbamania” que se gerou em redor do filme “Mamma mia”.
Eu cresci a ouvir essas músicas…tinha boas recordações delas...
Subitamente alguém decidiu ir à arrecadação, vasculhar os velhos vinis, fazer um musicalsito que tanto quanto eu sei, a única coisa que tem a ver com os Abba é o facto de espetarem lá com as músicas deles e de no fim todos dançarem em fatos de lantejoulas, et voilá, os Abba estão de volta, e eu passo a ter de ouvir o “Mamma mia” cinco vezes por hora…

Tenho a certeza que a Declaração Universal dos Direitos Humanos enquadra esse tipo de acção no mesmo nível que assistir ao jornal nacional, ou seja, tortura…, como recordações as músicas eram giras, como tortura arruínam essas recordações e mais uma vez, tenho vontade de bater com a cabeça na parede até a dor parar…
Tudo para a dor parar…
Mesmo grandes clássicos como "As Meninas da Ribeira do Sado" se tornam repetitivos depois de ouvidos 500 vezes...

Bom. Mas como eu disse inicialmente, estava eu a trabalhar quando na rádio passa uma música, dos “Azeitonas” de nome “Quem és tu miúda”, que vem aumentar de forma inexorável o meu sofrimento.
Aqui vai um pouquinho desta pequena maravilha:


“E até as flores do jardim
Mudam de cor, ao ver-te assim
Eu já não posso mais conter
Esta ansiedade de te ver
Quem és tu...
Quem és tu...miúuuuda
Nesse sobressalto, desse salto alto
Quem és tu...miúuuuda
Que me atormentas, em câmara lenta
Quem és tu...miúuuuda
Miúda quem és...”

Isto levou-me a tomar uma decisão que poderá mudar o rumo da minha vida.
Acho que estou pronto a tentar a minha sorte no mundo da música contemporânea portuguesa, e aqui estão as primeiras rimas:

Bebé
Eu sei que me curtes bué bué
Não ligas ao meu cheiro a chulé
E gosto tanto do teu cafoné

Coração
És a minha paixão
Não importa o teu hálito de cão
O amor contigo é tão bão

Estrela
És tampa p’á minha panela
As tuas cuecas parecem uma vela
Gosto de ti como de moela

Nina
És a minha garina
Não importa que sejas albina
Nem que o teu rabo tenha buzina

Flor
Quero que me cures este ardor
Com penicilina “faxabor”
Que este inchaço causa-me dor

Ainda estou a trabalhar nos próximos versos, princesa e dama, mas estou bastante esperançado que me descubram e me lancem para a ribalta, porque penso que mereço, tenho pelo menos tanto talento como essa criança do primeiro ciclo do ensino básico que anda por aí a fazer quantias exorbitantes de dinheiro a escrever músicas assim para as bandas do futuro…

DuVall DuForno

quinta-feira, 4 de junho de 2009

Gosto tanto da nossa comunicação social como de pombos

No passado dia 01 de Junho caiu, no meio do Atlântico, um avião da Air France, com cerca de 216 passageiros e 12 membros de tripulação, sem dúvida uma tragédia de envergadura, que deixa o mundo de luto, ou pelo menos quase todo o mundo.
Alguns órgãos de comunicação social noticiaram o seguinte:

12:30 – Governo não sabe se há portugueses a bordo
15:05 – Existia uma passageira com destino a Lisboa
15:28 – Há Português no avião
18:10 – Afinal o português não embarcou no voo Air France
Toda uma nação respira de alívio.
Dia seguinte – Não era português, mas tinha ascendência portuguesa, e além disso, viajava no avião, o quarto na sucessão ao trono de Portugal… que… também não era… errrrrrr… português.

“A Air France e o Ministério dos Transportes francês divulgaram a contagem oficial dos passageiros, por nacionalidades. Assim, no voo 447 seguiam: 59 brasileiros, 72 franceses, 26 alemães, nove chineses, nove italianos, seis suíços, cinco libaneses, cinco britânicos, quatro húngaros, três irlandeses, três noruegueses, três eslovacos, dois espanhóis, dois marroquinos, dois polacos, dois norte-americanos, um sul-africano, um argentino, um austríaco, um belga, um gambiano, um islandês, um filipino, um romeno, um russo, um turco, um canadiano, um estónio, um holandês, um sueco, um dinamarquês, um croata.”

Pois, nenhum português…

Subitamente, para alguns, a tragédia é não haver nenhum português a bordo.
A desilusão de alguns destes jornalistas, ressentidos por não termos nenhum representante português no acidente, foi bem palpável, até os imagino a pensar:
“Bolas, 228 e nem um… gaita. - Bom! A sorte vende quase tanto como a desgraça. - Tudo bem pessoal, afinal não havia mesmo nenhum português a bordo, era o 229º, só que não é bem português, não vão acreditar porque é que ele não embarcou…”
Esquece a tragédia, temos é de descobrir porque é que este gajo não embarcou.

Mas que raio?!
Será que estão a tentar dar um pequeno “twist” positivo a estas notícias negativas?!?

Esta vai ser o tipo de informação que vamos passar a ter:
“Não seguia no avião nenhuma ninhada de cachorros, de gatinhos, ou de qualquer espécime protegido, nem qualquer outra criatura remotamente fofinha e querida.
Seguiam sim no voo, 228 seres humanos e desses temos cá aos pontapés. Para mais nenhum era português. Não perca a notícia de destaque, uma entrevista com o cidadão da Suazilândia, que perdeu o avião por pura sorte, e cuja namorada tem uma amiga que namora com um rapaz que conheceu um cidadão português!”


Brilhante!


DuVall DuForno